
As madeiras mais comuns
Conheça, aqui, as características dos tipos de madeiras mais comuns que são comercializadas pela Santos Madeiras.
Madeira de Pinus
Nome científico: Pinus Taeda, Pinus Elliotti (espécies mais comuns) e Pinus Caribea.
Proveniência: América do Norte (pinus taeda e pinus elliotti). Tiveram maior plantio e crescimento nas regiões Sul e Sudeste.
Características: árvores com altura entre 18 e 30 metros, com cerne e alburno indistintos pela cor, branco-amarelado, brilho moderado, densidade baixa, macia ao corte e com textura fina. Madeira de reflorestamento: substituiu, em grande parte, a extração de espécies nativas, como a Araucária. Árvore de rápido crescimento, sua plantação é feita em escala industrial para abastecer a crescente demanda da construção civil, indústria moveleira e de embalagens e marcenaria em geral.
Durabilidade natural: se não for tratado, o pinus é suscetível ao ataque de fungos (emboloradores, manchadores e apodrecedores), cupins, brocas-de-madeira e perfuradores marinhos.
Uso: extremamente versátil, é usada em construção civil (caixaria para concreto, rodapés, forros, lambris, pontaletes, andaimes), móveis standard e partes internas de móveis, chapas compensadas, lâminas decorativas, peças torneadas, bobinas e carretéis, embalagens, utensílios diversos como cabos de vassoura, palitos, pincéis, artigos esportivos, brinquedos, etc.
Madeira de Eucalipto
Nome científico: Eucalytpus Citriodora (espécie mais comum, embora haja outras).
Proveniência: originário da Austrália, o Eucalipto foi trazido ao Brasil inicialmente para ornamentação.
Características: o eucalipto é uma madeira de cerne pardo e alburno branco-amarelado, sem brilho, de densidade alta e dura ao corte, com textura fina a média. Tem boas propriedades mecânicas e resistência ao impacto. Sua tonalidade clara permite uma grande amplitude de acabamentos, permitindo adequar a tonalidade final à decoração pretendida. Madeira de reflorestamento: ao se adaptar com facilidade às condições climáticas, e ter rápido crescimento, o Eucalipto faz parte de áreas reflorestadas. No replantio, práticas de melhoramento genético resultam na obtenção de uma madeira serrada com alta qualidade.
Durabilidade natural: resistente ao apodrecimento e durável ao ataque de cupins, com baixa tendência ao rachamento. Uso: por sua resistência, é bastante usada em construção civil (postes, cruzetas, dormentes ferroviários, mourões, vigas, caibros, assoalhos), móveis standard, cabos de ferramentas, etc.
Madeira de Angelim Pedra
Nome científico: Hymenolobium Petraeum Ducke (espécie mais comum, embora haja outras).
Proveniência: florestas de terra firme em toda a Amazônia brasileira.
Características: o angelim pedra é uma árvore de porte gigante (até 50 metros de altura e diâmetro de até 2 metros), com casca caindo em lâminas que se acumulam ao redor do tronco. É uma madeira dura, com cerne castanho-avermelhado de aspecto fibroso, textura grosseira e superfície lisa ao tato, com manchas castanhas mais escuras devido à exudação de óleo-resina.
Durabilidade natural: Madeira durável a muito durável em relação a fungos apodrecedores; moderadamente resistente a brocas marinhas e resistente a cupins-de-madeira-seca.
Uso: por sua resistência, é bastante usada em marcenaria, contrução civil (portas e janelas, dormentes, estacas, tacos de assoalhos, forros, lambris, vigamentos, esteios), carpintaria e construção naval.
Madeira de Cambará
Nome científico: Gochnatia Polymorpha.
Proveniência: Região Amazônica.
Características: o cambará é uma árvore com 6 a 8 metros de altura, cerne bege claro levemente rosado a avermelhado, pouco brilho, densidade média, moderadamente dura ao corte, textura média, aspecto fibroso. A madeira cambará é moderadamente dura ao corte, com ferramentas manuais ou mecânicas. Apresenta um bom acabamento, boa colagem e é fácil de tornear, porém com tendência para apresentar superfície “felpuda”, com fibras “arrepiadas”.
Durabilidade natural: madeira de alta resistência ao ataque de organismos xilófagos, apresentando alta resistência natural em contato com o solo.
Uso: construção civil (esteios, esquadrias, caibros, estacas, ripas, pontaletes, andaimes, caixaria para concreto), móveis standard e partes internas de móveis, compensados, embalagens e paletes.
Madeira de Itaúba
Nome científico: Mezilaurus Itauba.
Proveniência: Mato Grosso, Pará e no Norte, até as Guianas e Venezuela.
Características: árvore grande com até mais de 35 metros, diâmetro em torno de 1 metro, tronco reto, casca castanho avermelhada, fissurada, soltando-se em placas com 1,5 cm de espessura. Alburno bege contrastando com o cerne castanho oliva ou amarelado oliva quando recém cortada, aspecto uniforme, textura média, lisa ao tato. Difícil de serrar (recomenda-se o uso de serras estelitadas), mas fácil de trabalhar (aplainar, pregar e aparafusar), recebendo excelente acabamento.
Durabilidade natural: alta resistência ao ataque de fungos apodrecedores, cupins e fungos marinhos.
Uso: Construção civil (assoalhos, postes, pilares e dormentes, tacos, estrutura de pontes, cruzetas, vigas, caibros, tábuas, marcos de portas e janelas), carpintaria, implementos agrícolas, confecção de peças torneadas, construção naval, etc.